A primeira renião do grupo aconteceu no dia 9 de junho e contou com a participação de aproximadamente 20 pessoas, a maioria pais adotivos. O objetivo era expor o estatuto da associação, dar posse da nova diretoria e a formação do conselho fiscal como também fazer as inscrições dos novos associados.
SONHA É PRECISO -GEAD - Sousa PB
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Primeiro Curso de Formação aos pretendentes a Adoção
O que era pra ser um simples encontro, se transformou em uma grande festa, e os aplausos são para elas que organizaram tudo, mulheres guerreiras, que enfrentam qualquer obstáculo, por um único objetivo. " Ser Mãe"
O Primeiro Curso de formação aos pretendentes a Adoção - Aconteceu na ASK Festas - no dia 29 de março de 2010 .
Leia com atenção!
“Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho crescido não poderá ser reclamado por outrem” diz o art. 185 do Código de Hamurabi. Para muitos casais a adoção aparece quando todas as possibilidades de gerar um filho se esgotam. Porém para outros, ela apenas representa um meio de poder ajudar e tornar possível a essa criança uma vida digna como a de qualquer outra, direito este assegurado pela Constituição Federal da Republica Brasileira em seu art. 227¹. Muito utilizada entre os povos orientais, a adoção surgiu na antiguidade como forma de perpetuar o culto doméstico. Na Grécia, por exemplo, teve o uso regular da adoção, como forma de multiplicar a família através da linha masculina, ou se houvesse a hipótese de falecimento do pater famílias, sem deixar herdeiros, pessoa capaz de continuar o culto aos deuses-lares, a adoção supria essa finalidade. No Direito Romano este instituto difundiu-se, encontrando disciplina e ordenamento jurídico sistemático, pelo qual, um chefe de família sem herdeiros poderia adotar como filho um menino de outra família. Sendo assim a adoção não poderia se afastar da filiação natural: adoptio naturam. Devido à influência do Direito Canônico que entendia ser a família cristã apenas aquela oriunda do sacramento matrimonial, na Idade Média a adoção caiu em desuso até desaparecer definitivamente. Porém com a Revolução francesa a adoção voltou e mesmo que timidamente, o Código de Napoleão de 1804 incluiu-a em seu corpo, essa legislação a Francesa influenciou diversas culturas, inclusive a brasileira. É comum, as crianças fantasiarem que seus pais reais, não são aqueles com quem vivem, pois não é raro acontecer brincadeiras em famílias, referindo-se que uma das crianças foram encontradas na rua, lata de lixo ou ate mesmo que foram trocadas na maternidade. E os questionamentos sobre suas origem se afloram, na maioria das vezes quando essas crianças são contrariadas, quando nasce um irmãozinho, quando o irmão ganha um brinquedo melhor, enfim, são vários os motivos para que essa pergunta fique na cabeça da criança: “Será que fulano e cicrana são mesmo meus pais?” As crianças querem saber sobre sua origem e, principalmente se são amadas e merece esse amor, mais a maior responsabilidade e preocupação em relação à origem de uma criança em um seio familiar, é do adulto responsável por ela, pois se essa questão não estiver solucionada, vai repercutir pra sempre na vida dessa criança.
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